sábado, 29 de novembro de 2008

Saturday night with Steven Seagal...

Agora são 23:45 e meu sábado não foi lá essas coisas...poderia ter saído por aí sem rumo certo, mas resolvi ficar o dia inteiro em casa assistindo 4 filmes, um atrás do outro...e quero comentar sobre o último...Caçada Sangrenta com o sem-expressão Steven Seagal...sim, eu fujo desse tipo de título....mas como era com o Steven, resolvi assistir...ele, sozinho, socou, chutou e quebrou os ossos de milhares de bandidos, e detalhe, sem expressar nenhum sentimento, nem uma caretazinha para nos mostrar que está sendo um pouco difícil enfrentar com seus golpes de aikido, Karatê ,sei lá, 5 caras em um bar de quinta ...não precisa nem falar que ele era um policial em busca de algum vilão assassino... típico...
Agora meus caros, olhem a foto acima, é com essa mesma cara que ele enfrenta 10 serial killers, explode três carros,toca guitarra, almoça no restaurante, transa com a mocinha......etc e tal....é por isso que gosto dele, cansei de ver o mocinho apanhando até ficar quase inconsciente e sem mais nem menos se levanta e destrói um exército...Steven Seagal é o verdadeiro herói acima da lei...
Meu sábado foi construtivo nao??!! =]
Paz!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Pressentimentos...

Éramos caseiros em uma fazenda no Maranhão, eu, meu marido e nossos quatro filhos...
Em um dia como qualquer outro, meu marido estava descansando na nossa casa com o meu filho menor de seis anos, e os outros estavam brincando em algum lugar. Eu estava lavando roupa no final de um igarapé que desemboca em um rio cheio de pedras que costumávamos banhar todo fim de tarde. Naquele dia tive um mal presságio, algo ruim estava perto de acontecer. Quando estava quase terminando meu serviço, vi meu marido correndo em minha direção, e naquela hora senti um frio percorrer meu corpo inteiro, e tive certeza. Nosso filho havia se afogado no caminho do rio, ele estava me procurando. Meu marido disse que não tinha visto ele saindo de casa. Foi a pior sensação da minha vida, meus dias já não eram mais os mesmos, o brilho da vida havia se dissipado, a casa era só vazio. No outro dia, depois do pequeno funeral, só com amigos que moravam nas fazendas próximas, fui para casa, entrei no quarto do meu filho, peguei todas as roupas dele e as coloquei na cama, me deitei por cima delas, e desabei a chorar, profundamente. Uma parte de mim havia ido embora para sempre. Eu e meu marido não nos sentíamos bem naquele ambiente mais. Decidimos então nos mudar para uma pequena cidade no Amapá que ouvímos falar, e que havia emprego para nós nas fazendas de lá...Pegamos nossas economias, pedimos as contas e partimos desolados, dispostos a recomeçar a vida. Depois de quase uma semana chegamos no Oiapoque.
Esse semestre fez 10 anos que estamos aqui, a vida foi generosa comigo e me deu mais quatro filhos, e meu marido é pedreiro e eu sou merendeira em uma escola. Hoje eu consigo sorrir de novo...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Pequeno devaneio vespertino.

Cá estou eu, turbilhões de idéias loucas e belas jorrando a cada segundo, com rapidez e intrepidez...não ter medo de viver o momento com intensidade,essa é a minha cura, me faz prestar a atenção nos pequenos detalhes da vida, e não nas ilusões, coisas que talvez nunca se realizem, mas que se vivermos com tranquilidade, quem sabe não nos alcance um dia...
Descobri que o segredo é esvaziar-se das próprias opiniões irrevogáveis, dos sonhos supérfluos, e esperar o grande dia com um sorriso singelo nos lábios sabendo dar valor para as coisas mais simples...essa é a vida de verdade!

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Papo de academia...

Enquanto isso na academia aqui no Oiapoque hoje...

Amigo: "Vocês assistiram aquele dia em que o pânico fez um molde das patas de um elefante, e entregaram para o Jô Soares como as sandálias da humildade?"
Eu: " Não vi nao... =/"
Instrutor bombado e limitado: " Porquê? Ele tem pé grande?"

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Meus vizinhos são os melhores!!

Sim! Moro ao lado do cemitério!! Compartilhamos o mesmo muro! Muitas pessoas acham isso repugnante, mas eu nem lembro desse detalhe. Meus vizinhos são tão silenciosos e educados, que quase esqueço da sua existência. Quando falta energia aqui em casa, eles ainda me emprestam vela, mas não aquelas velas comuns não, e sim aquelas vermelhas de por ao lado da banheira em noite romântica...o único problema dessas velas ficarem lá depois de queimadas é a dengue. Acumulam água. =/ Mas não tem problema não, eu os ajudo a retirá-las, e de quebra ainda ganho caju para fazer suco aqui em casa, que por sinal são ótimos, não sei porque...
Ontem teve festa nos meus vizinhos, estava muito animado, várias pessoas, velas e cajú.