quarta-feira, 29 de abril de 2009

Fabrícia...

Por trás do sorriso, a tristeza profunda...
Nas próprias palavras, expressas no silêncio de sua escuridão, ela se definiu como uma formiga, pequena e desprezível.
Naquele dia sombrio, nunca imaginávamos o que estaria por vir...em algumas horas todos nós iríamos chorar sobre cartas de despedida escritas a próprio punho...sorrisos de satisfação foram transformados em gritos agudos de desespero e de dor profanando os raios ardentes do sol enquanto caminhávamos no cortejo fúnebre pelas ruas da cidade.
Desceram o corpo, jogaram terra e flores por cima, e voltamos para as nossas vidas melancólicas cantando a música dos mortos em homenagem póstuma... " E quando a morte, enfim, me vier chamar, com serafins nos céus, irei morar..."

sábado, 11 de abril de 2009

Who Am I, that the eyes that see my sin, would look on me with love and watch me rise again. Who Am I, that the voice that calmed the sea, would call out through the rain and calm the storm in me...
(Casting Crowns)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

No abismo...

Enquanto lá fora a loucura do mundo se torna estranha pra mim, eu me acalmo aqui dentro do meu próprio quarto. Eu não aprovo nada e nem desaprovo, apenas não me interessa. É momentâneo eu confesso, mas é preciso nem que seja por um minuto deixar de existir enquanto corpo e ser apenas um pensamento solto, livre, transcendente, nesse abismo abstrato que é o coração.

No abismo.. (Um sentimento bom)

Quando ela pensa nele tudo fica confuso, indecifrável. Não consegue entender o que se passa dentro do abismo do seu coração. Ele pra ela tem a mesma sensação de uma manhã chuvosa, preguiçosa, debaixo dos lençóis, em um quarto escuro com a pessoa amada ao lado e apenas sussurros de amor casando perfeitamente com o barulho da água escorrendo pela calha. O que antes era um sentimento acanhado, quase imperceptível, sem nenhuma pretenção, hoje se tornou um sentimento bom, e isso basta para ela, mesmo sabendo que seus caminhos não serão mais os mesmos...

foto: Olhares.com

sábado, 4 de abril de 2009

Noite de sábado...os corações batem descompassados. Solitários. Uma mistura de sentimentos diversos. Gargalhadas. Lágrimas. Pessoas buscando preencher lacunas no seu interior ou amenizar seus desejos. De longe a música alta, a dança, o suor...a distração. E eu aqui recluso, em um mundo só meu...e a canção que ecoa aqui dentro é calma, é lenta...é quase fúnebre...

foto: Oiapoque