quarta-feira, 29 de abril de 2009

Fabrícia...

Por trás do sorriso, a tristeza profunda...
Nas próprias palavras, expressas no silêncio de sua escuridão, ela se definiu como uma formiga, pequena e desprezível.
Naquele dia sombrio, nunca imaginávamos o que estaria por vir...em algumas horas todos nós iríamos chorar sobre cartas de despedida escritas a próprio punho...sorrisos de satisfação foram transformados em gritos agudos de desespero e de dor profanando os raios ardentes do sol enquanto caminhávamos no cortejo fúnebre pelas ruas da cidade.
Desceram o corpo, jogaram terra e flores por cima, e voltamos para as nossas vidas melancólicas cantando a música dos mortos em homenagem póstuma... " E quando a morte, enfim, me vier chamar, com serafins nos céus, irei morar..."