sexta-feira, 27 de abril de 2012

Barba por fazer, o olhar vago, doente, fraco perante as incertezas. O dia está quente, o suor escorrendo na testa denunciando o desconforto em que me encontro...espero pacientemente a noite chegar, implacávelmente trazendo os medos incofessáveis do homem só. Mas sem explicação alguma me sinto a própria escuridão emergido em sentimentos que a boca não ousaria verbalizar...

sexta-feira, 23 de março de 2012

Cá estou eu de novo. Despido de toda dissimulação, de todo teatro vulgar e barato. Fracassado. Olho-me no espelho, desvio o rosto do meu próprio reflexo envergonhado, derrotado. Muito tempo se passou, e minha maior confissão permanecerá silenciada e minhas memórias intactas. Os mesmos fantasmas, que já conheço muito bem, resistem à grande prova do tempo. Perambulando sorrateiramente no canto mais escuro e escondido dos sonhos, sussurram lembranças nunca vividas, plantam os piores sentimentos, a dúvida e o arrependimento. Afasto-me de tudo, e espero pacientemente o fim dessa jornada não tão épica assim...