Enquanto lá fora a loucura do mundo se torna estranha pra mim, eu me acalmo aqui dentro do meu próprio quarto. Eu não aprovo nada e nem desaprovo, apenas não me interessa. É momentâneo eu confesso, mas é preciso nem que seja por um minuto deixar de existir enquanto corpo e ser apenas um pensamento solto, livre, transcendente, nesse abismo abstrato que é o coração.
Quando ela pensa nele tudo fica confuso, indecifrável. Não consegue entender o que se passa dentro do abismo do seu coração. Ele pra ela tem a mesma sensação de uma manhã chuvosa, preguiçosa, debaixo dos lençóis, em um quarto escuro com a pessoa amada ao lado e apenas sussurros de amor casando perfeitamente com o barulho da água escorrendo pela calha. O que antes era um sentimento acanhado, quase imperceptível, sem nenhuma pretenção, hoje se tornou um sentimento bom, e isso basta para ela, mesmo sabendo que seus caminhos não serão mais os mesmos...
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Já faz algum tempo que eu recebi o email abaixo de um querido leitor deste
blog - e eu fiquei muito feliz por recebê-lo, especialmente porque
raramente e...
Paterson, de Jim Jarmusch
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